White Noise, de Don Delillo (2)

Como é estranho. Nós temos esses medos profundos e contínuos sobre nós mesmos e as pessoas que amamos. E ainda assim caminhamos, falamos com pessoas, comemos, bebemos. Nós conseguimos funcionar. Os sentimentos são profundos e reais. Eles não deviam nos paralisar? Como nós conseguimos sobreviver a eles, mesmo que por algum tempo? Nós dirigimos um carro, damos uma aula. Como ninguém enxerga o quão amedrontados nós estávamos, na noite passada, esta manhã? É algo que escondemos uns dos outros, por consenso mútuo? Ou nós compartilhamos do mesmo segredo sem saber? Vestimos o mesmo disfarce.

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