– É claro que o Kyo é o melhor, cara, não tem nem comparação! – dizia com ares de especialista o garoto no meio da aula, os livros abertos nas páginas de exercícios, tentando não falar muito alto.
– Putz, tu não sabe o que tá falando! Ninguém vence o Iori! – o outro respondia, no mesmo tom. – Tu devia saber disso, depois da surra que tomou no sábado…
– Surra? Eu? Tu tá sonhando, cara.
– Mas vocês sabem mesmo que a melhor é a King. – o colega sentado à frente se virou para participar da conversa. – E a Blue Mary, ninguém bate as duas.
– Ah, tá. Era só o que faltava, um que joga com mulherzinha.
– Ué, não tenho culpa se eu gosto de mulher, cara.
– Mas… – se calou antes de completar a resposta, notando a aproximação do professor.
– Estou interrompendo alguma coisa?
– Não, professor. – os três responderam quase em uníssono.
– Hum. Melhor assim. – o professor se virou para voltar à própria mesa. – Até porque vocês deviam saber muito bem que o melhor é o Terry Bogard.
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