R. I. P., Ray Bradbury

Morreu nesta quarta-feira o escritor e roteirista norte-americano Ray Bradbury. É difícil dizer como isso me afeta, já que ele é provavelmente um dos meus escritores preferidos, e certamente “o” meu escritor preferido de ficção científica (e me perdoem aí as tietes do Asimov). Então era algo que eu não podia simplesmente ignorar e deixar passar por aqui. Seus livros se importavam menos com gadgets e especulações tecnológicas e mais com as sociais, sendo normalmente rotulado como ficção científica “soft“, mas sempre foram muito bem escritos, sem deixar de lado o humor, a melancolia e um profundo maravilhamento frente à ciência e o mundo.

Enfim, quem por acaso estiver aprendendo a ler hoje e quiser conhecer algumas de suas obras, não é difícil encontrar por aí seus principais clássicos, como Farenheit 451As Crônicas Marcianas e Algo Sinistro Vem por Aí, entre dúzias de outros. Um tempo atrás mesmo resenhei aqui Dandelion Wine, outro que recomendo enormemente, embora eu não saiba se existe uma edição nacional. Recentemente a editora Leya também editou O Zen e a Arte da Escrita, coleção de textos e anotações dele a respeito do seu ofício. Enfim, de maneira geral, qualquer coisa que tenha o nome dele na capa vale a pena comprar, de coletâneas de contos até a revista Caras.

Ficam os sentimentos aos familiares e os milhares de fãs agora órfãos de mais um grande gênio. E abaixo, uma das melhores homenagens que já fizeram a ele.

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Sob um céu de blues...

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